Sportanos - Por Tiago Medeiros
sábado, 24 de dezembro de 2011 | Neyl Santos
Eles não são chatos, são vizinhos de porta do insuportável.
Não são ambiciosos, mas, sim, megalomaníacos.
Tachá-los de autossuficientes é exagerar no eufemismo.
Os caras de tão metidos à ‘besta’ escolheram o rei da selva como mascote.
Até trilha os danados têm. Uma cantoria curta, porém repetida incessantemente e sempre a plenos pulmões e com uma versão ‘instrumental’ à base do buzinaço, que ao longo do tempo se transformou numa especie de idioma próprio, uma forma de comunicação entre seus semelhantes e provocação aos demais habitantes deste planeta.
A mínima oportunidade, lá estão eles enfiando a mão na união entre a trompeta e o balão de borracha ou esgoelando-se.
Se acham ímpares, diferenciados… e realmente são!
Não são ambiciosos, mas, sim, megalomaníacos.
Tachá-los de autossuficientes é exagerar no eufemismo.
Os caras de tão metidos à ‘besta’ escolheram o rei da selva como mascote.
Até trilha os danados têm. Uma cantoria curta, porém repetida incessantemente e sempre a plenos pulmões e com uma versão ‘instrumental’ à base do buzinaço, que ao longo do tempo se transformou numa especie de idioma próprio, uma forma de comunicação entre seus semelhantes e provocação aos demais habitantes deste planeta.
A mínima oportunidade, lá estão eles enfiando a mão na união entre a trompeta e o balão de borracha ou esgoelando-se.
Se acham ímpares, diferenciados… e realmente são!
Agem assim, conduzidos por um sentimento indecifrável, um superlativo do amor.
Um exercito não de 300, mas sim de 3,5 milhões de servos às cores de sua bandeira, de listras pretas e vermelhas com o danado do leão presente. Um bicho vistoso, que nunca viu uma lona de circo, mas que arrasta uma multidão onde esteja pisando – mesmo num ano onde esteve mais para morcego.
Um exercito não de 300, mas sim de 3,5 milhões de servos às cores de sua bandeira, de listras pretas e vermelhas com o danado do leão presente. Um bicho vistoso, que nunca viu uma lona de circo, mas que arrasta uma multidão onde esteja pisando – mesmo num ano onde esteve mais para morcego.
Uma temporada em que a frustração se tornou íntima, onde a alegria rareou.
E Eles lá presentes, rompendo divisas, desbravando os seus próprios limites.
Sempre ‘pluralizados’ quando em sua casa; sempre de forma enxerida e barulhenta na dos outros, em apoio àqueles que trajavam seu Santo Graal, desdenhado em boa parte desta época por quem deveria fazer o contrário.
2011 se desenhava com os traços do fracasso absoluto, mas terminou vitorioso, sem heróis em campo, mas com milhares à beira dele.
Num dia, foram quase cinco mil em Goiânia, tornando-se cartões-postais da cidade; no outro, mais de 200 mil numa carreata.
E Eles lá presentes, rompendo divisas, desbravando os seus próprios limites.
Sempre ‘pluralizados’ quando em sua casa; sempre de forma enxerida e barulhenta na dos outros, em apoio àqueles que trajavam seu Santo Graal, desdenhado em boa parte desta época por quem deveria fazer o contrário.
2011 se desenhava com os traços do fracasso absoluto, mas terminou vitorioso, sem heróis em campo, mas com milhares à beira dele.
Num dia, foram quase cinco mil em Goiânia, tornando-se cartões-postais da cidade; no outro, mais de 200 mil numa carreata.
O Sport não subiu pela camisa, mas sim por sua torcida que a vestiu.
Chatos, barulhentos, megalomaníacos, autossuficientes e com expertise em comprometimento.
Houve uma troca nos lugares na carreata.
Era para a torcida estar em cima do caminhão dos bombeiros e os jogadores embaixo a aplaudindo.
A alma está lavada pela chuva, que asseou um ano dificil e purificou o acesso.
Aos demais, preparem os ouvidos.
Chatos, barulhentos, megalomaníacos, autossuficientes e com expertise em comprometimento.
Houve uma troca nos lugares na carreata.
Era para a torcida estar em cima do caminhão dos bombeiros e os jogadores embaixo a aplaudindo.
A alma está lavada pela chuva, que asseou um ano dificil e purificou o acesso.
Aos demais, preparem os ouvidos.
Fonte: Blog do Futebol Nordestino
Tags: Sport | 2 comentários
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2 comentários:
Viva ao Santa Cruz rsrsrsrs
Dá vontade de deletar, mas não vou vazer isso em consideração a essa visita ilustre que é do Primeiro Ministro da Pastoral da Juventude Rural, Maciel Cover Monti*
*O Sobre nome vem da sua familia italiana
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